Durante Audiência Pública realizada na Aleam-Assembleia Legislativa do Amazonas nessa segunda-feira(25), proprietários e representantes dos órgãos ambientais do Estado discutiram a regulamentação dos flutuantes localizados na bacia do Tarumã-Açu.
Conforme o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu (CBHTA), Jadson Pinho Maciel, apenas 30% dos flutuantes da bacia estão aptos a funcionar.
“A gente sabe que pra ter um flutuante, você precisa primeiro dar entrada nos documentos, a maioria faz o contrário. Eu quero deixar meu manifesto sobre essa empresa, que vale ressaltar, flutuante de camburão. O rio é ácido e a gente vai ter um problema futuro sobre isso aí”, afirma Jadson.
Representando a Sema-Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Isaias Nascimento, afirma que é preciso analisar o limite de flutuantes que a bacia do Tarumã suporta, devido aos impactos ambientais.
“Não é um mero decreto, um conhecimento judicial que diz o que a bacia pode suportar. A bacia é um comportamento técnico onde se relaciona a biota do organismo. Então a quantidade e a qualidade dos flutuantes colocados nessa bacia tem que ser transmitida e detalhada no plano”, alerta.
Cinco encaminhamentos foram apresentados com prazos a serem cumpridos no próximo mês, dentre eles estão o prazo para a apresentação do Plano da Bacia Hidrográfica por parte da Sema, o plano de licenciamento do Ipaam e fiscalizações da Águas de Manaus e Amazonas Energia.
Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Ipaam