Dados da Arpen – Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil – apontam que as mortes por doenças cardiovasculares chegaram a 150 mil registros em 2021, enquanto que no anterior houve 140 mil, um aumento de 7%.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 14 milhões de brasileiros tem alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano, representando 30% de todas as mortes no Brasil. Para mudar este cenário e não fazer parte desta estatística, algumas mudanças de hábitos fazem a diferença, como alerta o cardiologista, Garcibal Lago Filho.
O coração é um órgão fundamental para a vida humana, e se engana quem imagina que os problemas cardiológicos e cardiovasculares estão presentes apenas entre os adultos. De acordo com dados da OMS, no país, pelo menos 21 mil bebês precisam de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver. Porém, cerca de 6% destes morrem antes de completar um ano. O tratamento e o pré-natal pode salvar vidas, como explica o cardiologista pediátrico, Antônio Carlos.
Um estudo realizado pelas Universidades Federais de Minas Gerais e Rio de Janeiro constatou que as mortes por doenças cardiovasculares aumentaram significativamente com a pandemia. Manaus ocupou o primeiro lugar da pesquisa, um aumento de 132% em relação a mortes por doenças cardíacas. A solução para alterar este dado, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia é enxergar o coração como uma chave importante para um corpo saudável.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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