Obesidade é uma doença crônica. A estimativa é de que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil, dessas 3,1 milhões já são consideradas obesas. Na faixa etária de 5 e 9 anos, 28 % das crianças já apresentam peso elevado. A doença afeta 13,2% das crianças dessa faixa etária acompanhadas pelo SUS. Um sinal de alerta para os riscos à saúde. Pensando em reverter esse cenário, o Governo Federal lançou neste mês, o programa Proteja, de prevenção e combate a obesidade infantil. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, relata que enquanto o índice de desnutrição caiu o de obesidade subiu, e que medidas precisavam ser tomadas.
Os recursos destinam três parcelas de R$ 31,9 milhões por ano, durante três anos, para cidades de até 30 mil habitantes que registraram, em 2019, excesso de peso em mais de 15% das crianças menores de 10 anos. Aquelas cidades que se encaixam nos critérios estipulados pelo Ministério da Saúde poderão fazer a adesão por meio do sistema de incentivo financeiro destinado a estruturação da Atenção Primária à Saúde.
Uma campanha publicitária já circula nos meios de comunicação e ambientes virtuais para chamar a atenção quanto a importância de realizar atividades físicas desde os primeiros anos de vida, sejam através de esportes ou até mesmo de brincadeiras e atividades lúdicas. Para a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Departamento de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Gisele Bertoline, a obesidade é um problema completo que merece a atenção de todos.
A campanha de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil de 2021 por meio do Proteja visa, também, promover a promoção de consumo de alimentos in natura e redução de consumo de comidas ultraprocessadas. Inimigos de uma vida saudável.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação Ministério da Saúde