A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira (14), Marcos Tolentino da Silva; e na quarta-feira (15), Marconny Albernaz de Faria. Eles têm relação com o escândalo da compra da vacina indiana Covaxin.
Tolentino é acusado de ser sócio oculto da FIB Bank, empresa que se apresentou como fiadora no contrato da Precisa e que, apesar do nome, não é uma instituição financeira. Ele teria relação com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades. Albernaz teria atuado como lobista para viabilizar o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde.
Os depoimentos estavam marcados para o início de setembro, mas eles não compareceram e enviaram à CPI atestados médicos do Hospital Sírio-Libanês.
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o hospital não poderia “acobertar criminosos e emitir atestados falsos” e ligou do próprio celular para a diretoria do hospital. O atestado de Marconny foi anulado pelo próprio médico que o concedeu.
Fonte: Agência Senado
Fotos: Agência Senado