Nesta quarta-feira (18), a CPI da Pandemia ouve o advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira. Ele é o representante legal da empresa que negociou a vacina Covaxin com o Ministério da Saúde.
A oitiva de Túlio Silveira, que atende a requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), substitui a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o deputado Luis Miranda (DEM-DF). De acordo com os senadores, a acareação não traria nenhum fato novo que ajudasse nas investigações.
Túlio vai à CPI com um habeas corpus. Ele ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer, alegando “sigilo profissional” para não ser “compelido a depor sobre a Precisa na Comissão, sob pena de cometimento do crime de violação do sigilo funcional”. O argumento não foi aceito pelo ministro Luiz Fux, que acatou apenas o pedido de Túlio que o permite não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
Fonte: Agência Senado
Fotos: Agência Senado