A primeira orientação dos médicos é para que todos saibam qual o real objetivo da vacina. Os infectologistas Dr Bernardino Albuquerque e Ana Galdina explicam que a principal função da CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer, Janssen ou qualquer outra aprovada pela Anvisa e em uso no Brasil é evitar que a pessoa adoeça de forma grave.

Eu me vacinei para a Covid-19, não vou adoecer?

Mesmo vacinadas com as duas doses, as pessoas correm o risco da infecção e a perspectiva é que seja uma forma leve e até assintomática da doença. A contaminação vai continuar acontecendo, mas é importante entender que a eficácia da vacina é evitar a hospitalização.

Não esqueça da segunda dose

A imunidade só funciona com as duas doses. Somente uma dose não nos dá segurança para evitar a doença ou mesmo para diminuir sinais e sintomas da Covid-19.  Com exceção  da Janssen, a segurança é consistente quando as pessoas tomam as duas doses.

É extremamente importante tomar as duas doses porque, mesmo tendo a possibilidade de pegar a doença, se pegarmos, teremos o quadro clínico mais brando, evitando internação em UTI e mortes. Não há necessidade e não faz sentido ficar escolhendo vacina. Todas elas tem esse tipo de proteção

“Não quero ter reação”

As reações também têm sido motivo de preocupação da população vacinável. A tendência é que o sistema imunológico reaja aos componentes da vacina, mas não há com o que se preocupar.

Toda vez que o sistema imunológico precisa acordar para funcionar melhor, geralmente, é com a temperatura mais elevada, então podemos ter febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, um quadro semelhante ao da doença. Mas isso não é doença. É a vacina estimulando o seu sistema imunológico a aprender a se defender. Se precisar, é só tomar um analgésico (com orientação médica) e vai passar.

Mantenha o uso de máscara

Nós também tomamos outras vacinas, que previnem formas graves de doenças, como a Tuberculose, ao nascer. Enquanto ainda estivermos em uma Pandemia, é extremamente importante manter o uso de máscara.

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar