O volume de serviços no Brasil avançou 3,7% em fevereiro de 2021 frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, alcançando a nona taxa positiva seguida. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com fevereiro de 2020, o setor recuou 2,0%, a segunda taxa negativa seguida.
O acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e apontou o resultado negativo mais intenso da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.
Com a alta de 3,7% de janeiro para fevereiro de 2021, sua nona taxa positiva seguida, o setor de serviços acumula um ganho de 24,0% em nove meses e supera, pela primeira vez, o nível pré-pandemia, ficando 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.
O avanço foi acompanhado pelas cinco atividades investigadas, com destaque para a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), que acumulou ganho de 8,7% no ano, superando em 2,8% o nível de fevereiro de 2020.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%) e os serviços prestados às famílias (8,8%) encurtaram o distanciamento frente ao período pré-pandemia, com -2,0% e -23,7%. Outros serviços (4,7%) e informação e comunicação (0,1%) se encontram 1,0% e 2,6% acima do nível de fevereiro de 2020.
Em fevereiro de 2021, o volume do setor de serviços recuou 2,0% frente a fevereiro do ano passado, a décima segunda taxa negativa seguida deste indicador, mas a queda menos intensa desde março de 2020.
Entre os setores, os serviços prestados às famílias exerceram a influência negativa mais importante, pressionados, em grande medida, pela queda nas receitas das empresas dos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico. Os demais recuos vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares e dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio.
Fonte: IBGE
Foto: Agência Brasil