O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, na tarde desta segunda-feira, durante coletiva, que as vacinas da Pfizer e Janssen estão “contratadas” pelo governo federal. A previsão da pasta era fechar um acordo com as fabricantes até o início desta semana.
Segundo cronograma divulgado por Pazuello, o Brasil receberá, até o final de 2021, 100 milhões de doses da Pfizer, que serão recebidas de forma escalonada a partir de abril. No caso da Janssen, serão duas entregas: 16,9 milhões em agosto e 21,1 milhões em novembro.
O ministro colocou a vacinação em massa como terceira etapa mais importante no combate ao vírus. Segundo ele, é uma iniciativa “transversal”, não estando em terceiro lugar por ser menos importante que as demais. Mas, para governadores e parlamentares, esta deve ser vista com prioridade ao governo federal e não em paralelo às outras medidas.
“Não tem país no mundo que tenha vencido o coronavírus apenas com aumento de leitos, nem países mais ricos. Se pegar o Canadá, Alemanha, todos precisaram de algum tipo de distanciamento, é ciência isso”, disse o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), durante comissão da Covid-19 no Senado, pela manhã. A fala foi defendida pelos outros governadores e parlamentares presentes na reunião.
Depois de ter mantido silêncio nos debates sobre a covid-19, Pazuello compareceu a coletiva de imprensa em um momento de queda no governo federal. Sobre sua saída do Ministério da Saúde, o ministro falou: “Um dia, sim. Curto, médio ou longo prazo. Eu não estou doente e não pedi para sair”.
Da redação da Rádio Rio Mar
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