O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou à Justiça o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 investigados por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no esquema das “rachadinhas”, na época em que Flávio era deputado estadual.
A denúncia foi ajuizada no dia 19 de outubro e encaminhada, nessa terça-feira, ao desembargador responsável pelo processo no Tribunal de Justiça do Rio.
De acordo com a denúncia, Flávio é apontado como líder da organização criminosa e Queiroz como o operador do esquema de corrupção que funcionava no gabinete do senado. O relator do caso no Órgão Especial do TJ do Rio é o desembargador Milton Fernandes.
A investigação teve início em julho de 2018, depois que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras identificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. No documento, foi apontado que oito assessores de Flávio faziam repasses para Queiroz e também ali já estavam assinaladas transferências e depósitos de Márcia Aguiar, Nathália e Evelyn Queiroz, mulher e filhas do subtenente.
Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, a defesa de Flávio repudiou as acusações contra o parlamentar, o ex-assessor Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas pelo caso da “rachadinha. Segundo os advogados, a denúncia era esperada, mas não se sustenta porque há vícios processuais, erros de narrativa e equívocos matemáticos.
Da redação da Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil