As despesas com alimentação e bebidas tiveram alta de preços de 2,28% em setembro, e foram o principal responsável pela inflação oficial no mês, de 0,64%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta dos alimentos ocorreu principalmente por causa da refeição dentro do domicílio, que subiu 2,89%. Entre os produtos com maiores aumentos de preço estão o óleo de soja (27,54%) e o arroz (17,98%). O tomate teve alta de 11,72%; o leite, 6,01%, e as carnes, 4,53%.
Outro grupo de despesas com impacto importante na inflação em setembro foi o de transportes (0,70%), cuja alta de preços foi puxada pela gasolina (1,95%), óleo diesel (2,47%), etanol (2,21%) e passagens aéreas (6,39%).
Também tiveram altas de preços os grupos artigos de residência (1%), habitação (0,37%), vestuário (0,37%), comunicação (0,15%) e despesas pessoais (0,09%).
Em contrapartida, saúde e cuidados pessoais teve queda de 0,64%, principalmente devido ao item plano de saúde, cujos preços recuaram 2,31% por conta da decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar de suspender até o fim do ano os reajustes dos planos. Educação também teve deflação de 0,09%.
Da redação da Rádio Rio Mar
Foto: ABR