O Brasil alcançou, até a manhã desta segunda-feira (10), 101.142 mortes por covid-19, desde o início da pandemia do novo coronavírus (conforme dados do consórcio de veículos de imprensa). Nas últimas 24 horas, são mais de 590 óbitos.
Dos mais de 3 milhões de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mais de 2 milhões (quase 70%), mais da metade, são de recuperados. Desde ontem (7), foram anotados 49.970 novos casos informados pelas secretarias de saúde. O balanço aponta ainda que o número de pessoas em acompanhamento é de 817.642 (21,1%).
Os estados com mais mortes pelo novo coronavírus são: São Paulo (25 mil), Rio de Janeiro (14 mil), Ceará (7 mil), Pernambuco (6.941) e Pará (5.8 mil). Tocantins, Mato Grosso do Sul, Roraima, Acre e Amapá são as unidades da Federação com menos óbitos.
No último sábado, pelas redes sociais, vários políticos e autoridades se manifestaram pela marca dos 100 mil óbitos no país. O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), classificou este sábado como um dos dias mais tristes da história do país. “O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de quatro dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, disse.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também se manifestou. “Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia”, disse Maia pelo Twitter.
Quem também lamentou foi o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Ele decretou luto oficial no Judiciário por três dias. “Jamais vivemos uma tragédia dessa dimensão em nosso país. São 100 mil pessoas que tinham um nome, uma profissão, projetos e sonhos. 100 mil vidas que certamente deixaram sua marca no mundo e na vida de outras pessoas. São filhas e filhos que não mais estarão com seus pais no dia especial de amanhã. São pais que não terão o que festejar neste domingo”, disse o ministro, em nota divulgada neste sábado.
No documento, em nome do Poder Judiciário e do STF, Tóffoli manifestou ainda sentimentos de profunda tristeza e solidariedade aos familiares e amigos de cada uma das vítimas. “Nesses tempos de tantos temores e perdas, humanas e materiais, somos instados a exercer a solidariedade e o espírito fraternal; a olharmos uns aos outros como irmãos, como companheiros de jornada”, acrescentou o presidente do STF.
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República se manifestou sobre o número de mortes pela covid-19, por meio do Twitter. Na mensagem postada, a SecomVc diz que “Todas as vidas importam: as que vão e as que ficam. Lamentamos as mortes por Covid, assim como por outras doenças. Nossas orações e nossos esforços têm a força de um Governo que dá tudo para salvar vidas, com uma reação que serve de exemplo ao mundo todo. O Brasil vai em frente”.
O Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal) decretaram luto oficial em solidariedade “a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”. O STF decretou luto por três dias e o Congresso, por quatro.
Por isso, as sessões na Câmara e no Senado serão retomadas apenas na quarta-feira (12), assim como no STF, pois a terça (11) é feriado para os órgãos de Justiça.
Na última quinta-feira, em live em rede social, ao falar sobre o Brasil atingir 100 mil mortes por covid, o presidente Jair Bolsonaro disse, ao lado do ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello, “vida que segue”.
Com informações da Agência Brasil
Bruno Elander – Rádio Rio Mar