Os estados e municípios brasileiros têm 90 dias, a contar da última terça-feira, para integrar a Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica, um sistema de monitoramento on-line da distribuição de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa já foi testada em quatro estados: Distrito Federal, Alagoas, Tocantins e Rio Grande do Norte.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirma que durante os testes já foi possível evitar o desperdício de até 30% dos medicamentos e quando todos os estados tiverem aderido ao sistema, a economia deve superar de R$ 1 bilhão e meio de reais.
Em agosto, o governo federal ampliou em 40 centavos por habitante o repasse para compra de medicamentos. Assim, o Amazonas passa a receber R$ 22 milhões e 300 mil reais.
Atualmente, o Ministério da Saúde só recebe 20% dos dados relativos a medicamentos do País por meio do Sistema Hórus e 80% dos estados repassam as informações por telefone ou planilhas. A maioria das localidades têm sistemas próprios. Agora, a base nacional vai integrar todos esses sistemas e ler todos os dados.
Outra meta do Ministério da Saúde é oferecer prontuário eletrônico a todos os brasileiros. Segundo o ministro Ricardo Barros, a deficiência no serviço de internet não vai ser problema.
O Ministério Público Federal inclusive apura, desde junho deste ano, supostas irregularidades no controle de medicamentos na Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Manaus.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Arquivo/Agência Brasil