O prefeito de Manaus, Arthur Neto, decidiu acusar o presidente da república, Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) por injúria e difamação em declarações ofensivas durante reunião ministerial no Palácio do Planalto, no dia 22 de abril, e que teve o vídeo divulgado pelo próprio STF, no dia 22 do mês passado. A gravação vem sendo objeto de investigações.
Na ocasião, o presidente xingou, além do prefeito de Manaus, os governadores de São Paulo, João Dória, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
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O prefeito afirma ter anexado provas de que as ações tomadas por ele durante a pandemia da Covid-19 foram necessárias para atender o aumento na demanda por serviços públicos, inclusive os funerais e sepultamentos, e garantir a segurança da população.
Arthur Neto declarou que não pode deixar que “este senhor, que não tem a mínima noção de governar um País, o ofenda de forma gratuita e sem motivo, como costuma fazer com outras pessoas”.
O vídeo tem sido usado como prova do crime de interferência por parte do presidente Bolsonaro na Polícia Federal e foi divulgado por determinação do ministro Celso de Mello.
A queixa-crime apresentada pelos advogados de Arthur Neto ao STF pede que a denúncia também seja submetida à Câmara dos Deputados, para análise da possibilidade de abertura de processo penal contra o presidente da República.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Reprodução/Facebook