Indígena amazonense afirma que o Papa Francisco não quer interferir nas comunidades amazônicas

O arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e a irmã indígena representante da etnia Barassana, Mariluce dos Santos Mesquita, religiosa das Filhas de Maria Auxiliadora, foram alguns dos escolhidos pelo Vaticano para responder aos jornalistas, nesta quinta-feira, 24, antepenúltimo dia de Sínodo para a Amazônia.

A irmã Mariluce, que vive na região de São Gabriel da Cachoeira esclareceu uma dúvida criada, principalmente, pela desinformação e propagação de notícias falsas. O questionamento foi sobre a proposta de um rito Amazônico. Ela respondeu que ao contrário do que se imagina externamente, a proposta da igreja e do Sínodo não é modificar a tradição das comunidades, mas entender e contribuir.

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O bispo de Roraima e 2° vice-presidente da CNBB, Dom Mario Antônio, esclareceu, em entrevista ao Vatican News, o que é a proposta de rito amazônico.

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Dom Alberto Taveira reforçou a resposta da irmã Mariluce, ao afirmar que a busca do Sínodo é por respostas para a evangelização e por compreensão e valorização de todas as realidades da Amazônia.

Ouça:

A irmã indígena Marluce acredita que conseguiu ser uma voz representativa de 23 povos do Alto Rio Negro neste Sínodo para a Amazônia.

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Desde o primeiro Domingo de outubro, Bispos dos vários países que compõem a Amazônia estão reunidos com o Papa Francisco, com assessores e pessoas convidadas, em reflexão sobre os desafios da Evangelização da região e em busca de caminhos para a contribuição da Igreja à Ecologia Integral. A assembleia termina neste domingo, 27.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Vatican News