O penúltimo dia de círculos menores de discussões no Sínodo para a Amazônia trouxe à discussão um dos assuntos que causou mais polêmica após a divulgação do Instrumentum Laboris: a ordenação de homens casados. O instrumento de trabalho foi elaborado a partir da escuta de mais de 87 mil pessoas na região da Pan-Amazônia.
A reflexão sobre o tema foi trazida, nesta quarta-feira, 16, pelo bispo da Diocese de Cristalândia (Tocantins), Dom Wellington de Queiroz Viana. Ele disse que não há impedimento algum bíblico ou teológico, mas acredita que esse não é o principal empecilho para a formação de novos sacerdotes ou presbíteros na Amazônia ou em qualquer parte do mundo.
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Dom Wellington afirmou que muitos bispos e padres não têm exercido a santidade da forma que o Papa Francisco exerce.
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Outra crítica popular evidenciada após o anúncio do Sínodo para a Amazônia foi a de que a região não tem vocações. Crítica essa rebatida pelo reitor do Seminário São José, em Manaus, o Padre Zanildo Lima, em entrevista ao Vatican News.
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Já o bispo de Macapá, Pedro Conte, falou de outro tema que é um dos alicerces do Sínodo: a ecologia integral.
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Ele citou as cooperativas e o laicato para afirmar que quem vai salvar a Amazônia da destruição não são as grandes empresas, mas sim os indivíduos, entre eles os indígenas.
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O Sínodo para a Amazônia reúne 185 membros de todo o mundo durante três semana. Atualmente está na metade dos trabalhos.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar