O bullying, caracterizado como casos de assédio, são cometidos, geralmente, em contextos em que as pessoas precisam interagir, como as escolas. Apesar do Brasil apresentar um índice considerável dessa prática, as Secretarias Municipal e Estadual de Educação afirmam que não há registros desse tipo de ocorrência, nas escolas públicas do Amazonas. No entanto, de acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados no fim do ano passado, cerca de 42% dos alunos da rede pública de ensino relataram ser vítima de violência física ou verbal. Ouça reportagem:
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que não possui dados estatísticos, mas admitiu que acontecem casos em todos os níveis de ensino tanto no fundamental I e II, e no ensino médio, porém, há um maior índice de ocorrências na faixa etária de 13 a 16 anos.
Conforme a nota, ações de prevenção e combate em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Bullying comemorado em 7 de abril são realizadas e fica a critério de cada escola a realização e mobilização da comunidade interna escolar e externa quanto a importância do combate e eliminação de qualquer prática de bullying, quer seja física, moral ou psicológica.
Por fim, informa que caso seja identificada a prática de bullying no ambiente escolar, a gestão da escola não permite nenhuma forma de agressão, e uma vez detectado, são acionados os envolvidos, além de pais ou responsáveis, para dar uma solução visando evitar que atitudes assim possam causar algum dano a outros colegas. Os alunos envolvidos recebem suas sanções que dependem da gravidade e da intensidade da ação. Os responsáveis são comunicados imediatamente e a retratação é sempre feita em público.
Confira entrevista com o a psicopedagoga clínica e institucional, Tifone dos reis, diretora do Centro Pedagógico de Estudo Dirigido sobre as consequências do bullying na vida das vítimas.
Ytallo Byancco – Rádio Rio Mar
Foto: Reprodução/EBC