Projeto de moradia sustentável vai construir 25 unidades habitacionais em Iranduba

Nessa terça-feira (16), o Governo do Amazonas apresentou o primeiro modelo de moradia sustentável produzido a partir de resíduos plásticos reciclados e inaugurou o Centro de Reciclagem da Defesa Civil, em Manaus. A iniciativa integra o Projeto Amazonas Ecolar.

O projeto vai iniciar com a construção de 25 unidades habitacionais no município de Iranduba, com previsão de entrega até março do próximo ano. A partir dessa etapa, o modelo poderá ser ampliado para outras localidades da capital e do interior.

Segundo o governador Wilson Lima, o lançamento é uma solução habitacional inédita no país, capaz de atender famílias que vivem em áreas de risco e, ao mesmo tempo, reduzir a poluição plástica nos rios e igarapés da região.

O que nós estamos trazendo aqui não é apenas uma estrutura. É uma solução. Uma ideia que cuida das pessoas, protege o meio ambiente e pode ser replicada em outros estados. Estamos mostrando que é possível enfrentar dois grandes desafios ao mesmo tempo: a habitação e a destinação correta dos resíduos (plásticos), destacou Wilson Lima.

As unidades habitacionais são produzidas com blocos feitos a partir de plástico reciclado e possuem cerca de 50 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O método construtivo permite montagem rápida, com conclusão em até cinco dias, além de alta resistência, durabilidade e conforto térmico, características adequadas ao clima amazônico.

Além das moradias, o material produzido no Centro de Reciclagem vai possibilitar a construção de outras estruturas públicas, como escolas, centros comunitários, postos de fiscalização e equipamentos de apoio.

O Centro de Reciclagem da Defesa Civil do Amazonas terá capacidade inicial para processar mais de 80 toneladas de plástico por mês, volume suficiente para a produção de até dez casas mensais. Todo o material reciclável será adquirido de cooperativas e associações de catadores.

Com informações da assessoria

Fotos: Antônio Lima e Mauro Neto/Secom

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