Extração vegetal no AM atinge maior valor na série histórica de 39 anos, mas está abaixo do potencial 

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE mostrou que a produção de extração vegetal no Amazonas atingiu seu maior valor em uma série histórica de 39 anos. Apesar do setor representar 5,3% da produção nacional e está em 5º lugar no ranking do país, o valor produtivo é considerado baixo, quando se leva em conta o potencial extrativo do Estado.

(Imagem Divulgação)

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Em 2024, a produção de extração vegetal, no Amazonas, alcançou o valor de R$ 376,1 milhões, isso representa 5,3% da produção nacional. Na comparação com 2023, o aumento no valor da extração vegetal, no Estado, foi de R$ 24,8 milhões. Os três produtos mais valorizados foram o açaí, que alcançou valor de produção de 141,6 milhões; madeira em tora, com 129,3 milhões; e a castanha-do-pará, com 45,4 milhões.

Os dados mostram que o Amazonas se destacou na produção de açaí e castanha-do-pará, com visibilidade para alguns municípios produtores, conforme ressalta o coordenador de Divulgação do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira.

(Imagem Reprodução)

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Apesar da alta na produção de extração vegetal, o Amazonas ainda acumula um valor produtivo baixo, quando se leva em conta o potencial extrativo do Estado.

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No Amazonas, a cultura do açaí se destaca tanto na produção agrícola, ou seja, no cultivo, quanto na extração vegetal. Em 2024, os dois tipos de produção acumularam 143.892 toneladas. No entanto, na comparação com 2023, a pesquisa mostra que houve redução de 13.866 toneladas de açaí cultivado, enquanto na produção extrativa, houve aumento de 8.670 toneladas.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar 

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