Com temperaturas elevadas e sensação constante de abafamento, os próximos meses devem provocar impactos climáticos significativos na região Norte, especialmente em Manaus.
Calor intenso e baixa umidade marcam o início do verão Amazônico. Foto: Yuri Bezerra.
De acordo com o meteorologista Leonardo Vergasta, o chamado “verão amazônico” compreende os meses de julho a outubro, período em que a incidência de chuvas diminui e o calor se acentua. O auge das altas temperaturas, segundo ele, costuma ocorrer entre agosto e setembro, quando a radiação solar incide de forma mais direta sobre a superfície.
Nos últimos anos, Manaus registrou recordes históricos de calor, e a expectativa, segundo os meteorologistas, é de que 2025 mantenha essa tendência. Embora, por enquanto, não haja previsão da atuação de fenômenos como o El Niño, o calor continua sendo intensificado por fatores locais.
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Outro fator que contribui para o desconforto térmico em Manaus é o chamado efeito de ilha de calor urbana. A urbanização acelerada, com grande presença de concreto e asfalto, aliada à umidade natural da floresta, cria um ambiente de abafamento intenso.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que a população adote medidas para evitar problemas de saúde durante o verão amazônico. Entre os cuidados estão o uso diário de protetor solar, a ingestão frequente de água para manter a hidratação e a evitação da exposição direta ao sol entre 10h e 16h, período em que a radiação solar é mais intensa.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar