No período de janeiro a novembro de 2024, empreendimentos de turismo e de pesca esportiva na região do Baixo Rio Negro e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, apoiados pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), geraram um faturamento de R$ 6,3 milhões.
O resultado veio em um ano de desafios impostos por mais uma estiagem severa na Amazônia e mostrou a importância do Turismo de Base Comunitária (TBC) para as famílias ribeirinhas que dependem dessa atividade econômica, além de contribuir para a manutenção da floresta em pé.
Para o empreendedor Roberto Brito, o ano foi de muito trabalho e superação de desafios. Proprietário da Pousada do Garrido, na comunidade Tumbira, ressalta a importância do Turismo de Base Comunitária (TBC), não só para a geração de renda, mas também para a conservação da floresta, que contribui para o combate aos efeitos das mudanças climáticas.
Com programa “Conservação da Amazônia: uma Aliança entre Natureza e Criatividade”, a FAS apoiou 25 empreendimentos de turismo com capacitações, beneficiando 17 comunidades situadas em quatro Unidades de Conservação (UCs) do estado do Amazonas.
Na região do Baixo Rio Negro, foram 17 empreendimentos de turismo apoiados, que geraram um faturamento bruto de R$ 4,56 milhões. A região recebeu um fluxo de 5.910 turistas, beneficiando nove comunidades locais.
Já durante a temporada de pesca esportiva na RDS do Uatumã, foram 12 os empreendimentos do ramo, resultando em um faturamento bruto de R$ 1,74 milhão e um fluxo de 350 turistas. Ao todo, oito comunidades foram beneficiadas com a atividade.
Rádio Rio Mar
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