Saneamento e habitação são desafios a serem superados frente aos problemas enfrentados no AM

Dados da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Amazonas (Sedurb) indicam que mais de 806 mil pessoas no Amazonas ainda não têm acesso a abastecimento de água. Mais de 3,3 milhões estão sem serviço de esgoto, quase 1,5 milhão de habitantes não possui coleta de lixo e mais de 70 mil domicílios estão sem serviço de drenagem.

Os números acionam um alerta para diversas áreas, inclusive a da saúde. Ações precisam ser executadas. Algumas estão em andamento, como o Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin) e o Projeto Água Boa, mas para resolver os problemas é preciso avançar.

Durante evento promovido pelo Banco Mundial em Manaus, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcellus Campêlo, relatou que para mudar este cenário é preciso estabelecer um pacto pela habitação, que envolva os governos federal, estadual e municipal. Junto com a habitação, uma série de outros serviços, como urbanização, água, esgoto, coleta do lixo, acesso à saúde e à segurança devem estar juntos.

Os problemas se agravam no inverno amazônico. No primeiro mês de 2025, uma família foi soterrada após um desbarrancamento na zona centro- oeste de Manaus. De acordo com secretário de Habitação e Assuntos Fundiários de Manaus, Jesus Alves, 460 mil pessoas estão na linha de pobreza na capital amazonense, com dificuldade de se alimentar e ter uma moradia segura.

Para reduzir o déficit habitacional, investimentos estão sendo destinados à habitação, resultado de verbas federais, estaduais e municipais. Um deles é o Programa ‘Manaus Minha Terra’ que disponibilizará mais de 3.500 lotes para a construção de um bairro planejado na Zona Norte de Manaus. No local existiu a ocupação irregular Monte Horebe, que teve área reintegrada pelo Governo do Amazonas em 2020, nas proximidades do Viver Melhor.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Reprodução/ Divulgação Seminf

 

 

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