O ano de 2025 começará sem custo extra na conta de energia da população

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), confirmou, nessa sexta-feira (27/12), que a bandeira tarifária no mês de janeiro do próximo ano será verde. Com as ações implementadas pelo MME de manejo dos recursos energéticos brasileiros, em especial nas Usinas Hidrelétricas (UHE) e na geração eólica e solar, foi possível garantir o segundo mês consecutivo com o benefício. O mês de dezembro de 2024 também está com bandeira verde.

“As ações implementadas pela atual gestão demonstram o compromisso do presidente Lula com o setor elétrico nacional e o uso responsável dos nossos recursos naturais. Graças às políticas que pudemos implementar ao longo desses últimos dois anos, o Brasil tem se afastado cada vez mais da pobreza energética e mirado na segurança energética, que vem das nossas águas, dos ventos e do sol”, comemorou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.

As chuvas registradas nos últimos meses cooperaram para o aumento nos níveis dos reservatórios, o que aumentou também a geração das UHEs. Com isso, o país diminui o acionamento de energias mais caras, como as termelétricas.

A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel.

De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas.

“Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nessa sexta-feira (27/12).

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

Com informações Assessoria

Fotos: Divulgação

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