Dados do Instituto Médico Legal (IML) indicam que cerca de 150 corpos de pessoas falecidas sem identidade conhecida ou não reclamadas por familiares foram sepultadas em 12 meses. A maioria dos mortos era do sexo masculino, com idade entre 20 e 50 anos.
O diretor do IML, Sérgio Machado, destaca que os perfis de todas as pessoas são mantidos em um banco de dados, caso algum familiar procure, após o sepultamento.
Ao dar entrada no IML, cada pessoa falecida e não identificada, obrigatoriamente passa por exames, tanto para diagnosticar a causa da morte, quanto para tentar, por critérios científicos, a identidade do falecido.
O instituto criou um prontuário individual composto de documentos médico-legais, laudos e requisições de exames e comprovantes de envio de amostras teciduais para exames histopatológicos ou DNA, fotografias e registros relacionados à divulgação e busca ativa. Esse prontuário fica guardado no IML.
Todas as pessoas falecidas são sepultadas em sepulturas individuais, obedecendo aos critérios legais. Elas podem ser enterradas entre 7, 14 ou 30 dias, período máximo em que o corpo pode ficar aos cuidados do IML.
Rádio Rio Mar
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