A situação também é preocupante na oferta de outros serviços essenciais, como rede de distribuição de água potável e coleta de lixo.
No Amazonas, 20,25% dos indígenas que vivem em suas terras são alfabetizados. Já os que vivem fora dos territórios originários, o índice de alfabetização chega a 65,6%. Do total de domicílios indígenas, no Estado, 44,76% utilizam fossas rudimentares, e 8,08% não possuem banheiro ou sanitário. Os dados são do Censo Demográfico de 2022 para Povos Indígenas, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Luan Rezende, chefe de Disseminação do IBGE Amazonas, explica que a precariedade na educação é mais forte em indígenas que vivem dentro de suas terras.
Outros desafios, segundo o levantamento, são em relação ao saneamento básico e rede de distribuição de água potável.
A queima de lixo na propriedade é comum em muitos territórios indígenas do Amazonas, destaca Luan Rezende.
Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, São Paulo de Olivença e Tefé se destacam como os cinco maiores municípios em população indígena. Na capital amazonense, os povos originários residem fora de suas terras, enquanto São Gabriel da Cachoeira tem uma distribuição quase equilibrada, dentre aqueles que vivem fora e dentro de seus territórios.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar