Dos 96 pontos, 65 estão distribuídos em serviços de saúde localizados nos 62 municípios do Amazonas, três em zonas rurais, dez em Pelotões Especiais de Fronteira (PEF’s) e 18 em polos base de saúde indígena. A inclusão desses pontos de soroterapia antivenenos fazem parte de uma descentralização.
Segundo o gerente de zoonoses do Departamento de Vigilância Ambiental da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Deugles Cardoso, a descentralização é necessária para facilitar o acesso aos soros em tempo oportuno, evitando agravamento do caso.
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A iniciativa vem sendo realizada pela FVS-RCP em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena, Fundação de Medicina Tropical e com a SES-AM. De janeiro a setembro de 2024, foram registrados 2.378 acidentes por animais peçonhentos no Amazonas, sendo a maioria com serpentes (1.427), seguidos de escorpião (364) e aranha (255). Em 2023 (janeiro a dezembro), foram registrados 3.158 casos.
Como medida de Prevenção, a FVS orienta evitar o acúmulo de entulhos, materiais de construção e lixo, que podem servir como abrigo para animais peçonhentos, e utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs): em áreas de risco, como florestas, sítios e áreas rurais.
Yuri Bezerra, Rádio Rádio Rio Mar