Na Marina do Davi, barqueiros e moradores de comunidades sofrem com os impactos da estiagem

A situação crítica do nível do Rio Negro, no Amazonas, tem afetado a vida da população ribeirinha local que enfrenta problemas de acessibilidade para sair e voltar às suas comunidades. Na Marina do Davi, zona Oeste de Manaus, a seca mudou a rotina de quem trabalha no local.

Na Marina do Davi, barqueiros e moradores de comunidades sofrem com os impactos da estiagem.

O transporte de passageiros é feito geralmente por lanchas, e está 80% prejudicado. José Moraes trabalha no local há 23 anos, como aquaviário na Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi, ACAMDAF, e diz que das 07 comunidades atendidas, hoje, só é possível chegar a duas.

Na Marina do Davi, barqueiros e moradores de comunidades sofrem com os impactos da estiagem.

 

Nessa segunda-feira (16), o Museu do Seringal Vila Paraíso, na zona rural de Manaus, fechou as portas para visitação, devido à seca que dificulta o acesso ao local, feito exclusivamente pelo Igarapé São João, um afluente do Tarumã Mirim.

Na última sexta-feira (13), trabalhadores da Prefeitura começaram a construir pontes de madeira, para ajudar no acesso a Marina do Davi. A capital amazonense entrou em situação de emergência, por 180 dias por causa da seca. Segundo a Defesa Civil do Amazonas, são mais de 460 mil pessoas afetadas pela estiagem, em todo o Estado.

 

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar