Queimadas e fumaça no Amazonas impulsionam vendas de máscaras. Foto: Yuri Bezerra.
Em Humaitá, há quatro semanas, a população tem enfrentado dificuldades com a fumaça espessa de queimadas. O autônomo Lucas Pereira, explica que diante da situação, não viu outra alternativa, e precisou voltar a usar máscara.
“A gente tá sendo muito prejudicado pela fumaça. Todo lugar que a pessoa sair de casa, ela tem que tá de máscara para facilitar um pouco a respiração. Tanto que a gente até um pouco fadigado, de verdade”.
Queimadas e fumaça no Amazonas impulsionam vendas de máscaras.
O problema se estende a outros municípios, em especial Apuí, Lábrea e Novo Aripuanã, todos localizados no sul do estado. A fumaça também é sentida na capital amazonense. Diogo Costa é farmacêutico, e conta que a procura por máscaras aumentou.
“Do mês passado para este mês, já teve um aumento significativo na procura de máscaras, materiais para inalação. Principalmente para as máscara”, destacou o farmacêutico.
Queimadas e fumaça no Amazonas impulsionam vendas de máscaras. Foto: Yuri Bezerra.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontam que entre o dia primeiro de julho e oito de agosto, o Amazonas registrou 6.363 focos de queimadas. O médico infectologista, Nelson Barbosa, explica que existem dois fatores que fazem a fumaça ser prejudicial à saúde.
“Essa fumaça ela possui alguns componentes que são sólidos, que são as partículas sólidas produto das queimadas como madeira. E os gases, cujo principal e o mais prejudicial é o gás carbônico, então nós temos que pensar nessas duas coisas”.
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Além das máscaras, outra forma de se proteger é utilizar umidificador de ar.
“Tem locais que eu não tenho como adquirir um um umidificador de ar, então eu pego uma bacia com água ou uma panela com água, e deixo no interior do quarto, cozinha desses locais, para justamente umidificar o ar. Isso é uma medida assim simples, mas de grande eficácia”, disse o especialista.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar