Até então, o trânsito estava restrito apenas para os frutos saindo de Benjamin Constant, Tabatinga e Atalaia do Norte. A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) ampliou para São Paulo de Olivença e Urucurituba a restrição de trânsito de vegetais e suas partes de espécies hospedeiras da praga Monilíase do Cacau e Cupuaçu, após a detecção de um novo foco da doença.
A monilíase é uma doença devastadora que afeta vegetais, como o cacau e o cupuaçu, causando perdas de até 100% da produção de frutos e, consequentemente, a redução da renda do agricultor. O gerente de defesa vegetal da Adaf, Sivandro Campos, explica o impacto que a doença pode causar aos produtores.
A detecção do primeiro foco da praga, no Amazonas, foi anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 17 de novembro de 2022, durante ações de monitoramento realizadas por uma equipe de técnicos da pasta em Tabatinga.
Os munícipios que incluem a lista de restrição precisam ter medidas de prevenção efetivas.
De acordo a portaria da Adaf, o comércio e o trânsito de amêndoas de cacau só poderão ocorrer se estiverem fermentadas, secas e classificadas dentro do padrão de qualidade estabelecido pela Instrução Normativa nº 38, que traz o regulamento Técnico da Amêndoa de Cacau. As amêndoas deverão, ainda, ser embaladas em sacarias novas e lacradas na origem, e a carga transportada em veículo fechado ou totalmente protegido por lona.
Rádio Rio Mar – Com informações da assessoria
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