As festividades em comemoração aos 92 anos de Manacapuru estão repletas de idas e vindas na Justiça do Amazonas. Isso porque o período atual tem série de restrições eleitorais e, também, denúncias do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).
Na última sexta-feira, o juiz plantonista Túlio de Oliveira Dorinho determinou a suspensão das festividades marcadas para ocorrer entre 13 e 16 de julho. A base da decisão foi a segurança no local do evento, o Parque do Ingá. A alegação do MPAM foi de que o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) apontou irregularidades que comprometem a integridade da população.
Conforme o MPAM relatou, a última análise do CBMAM, constatou que o Parque do Ingá não apresentava condições adequadas e também houve ausência de assinaturas de engenheiros responsáveis nos projetos, além de outras falhas que impedem a emissão do Auto de Vistoria (AVCB).
A promotora de Justiça, Tânia Maria de Azevedo Feitosa, que solicitou a suspensão das festividades, citou o acidente de 2022, durante o Festival de Cirandas, que resultou em uma morte e feridos, após a queda de um guindaste.
Contudo, um dia após a liminar que suspendeu as festividades, o desembargador Elci Simões de Oliveira derrubou a decisão anterior e afirmou que a prefeitura de Manacapuru apresentou todos os documentos técnicos necessários para garantia de segurança na festividade.
Cabe ressaltar que, também na semana passada, na quarta-feira (10), a Justiça Eleitoral suspendeu o sorteio de 15 motocicletas que a prefeitura de Manacapuru pretendia realizar na festa. Na mesma decisão, houve ordem para que as referências ao slogan da prefeitura fossem retiradas dos materiais de divulgação do evento.
Bruno E.ander – Rádio Rio Mar
Foto: MPAM