Após o recebimento de várias denúncias, o MPAM começou a investigar possível fraude e favorecimento durante o processo seletivo.
A ação civil pública foi movida contra o município de Juruá e o Instituto Abaré-Eté, responsável pela organização do concurso público da cidade. O certame contou com a participação de mais de 3 mil candidatos que disputaram vagas para cargos na Prefeitura de Juruá. O MPAM entrou com ação na Justiça após receber várias denúncias de supostas irregularidades, como favorecimento de parentes de políticos, explica o promotor de justiça de Juruá, Rafael Fonseca.
- TJAM leva atendimentos do Justiça Itinerante para comunidades indígenas de Manaus
- Justiça suspende shows de mais de meio milhão em Urucurituba, após ação movida pelo MPAM
Ainda segundo o promotor, o MPAM pediu a anulação do concurso público, incluindo a nulidade de eventuais nomeações de candidatos aprovados; além da realização de um novo certame com uma empresa idônea.
A ação foi protocolada no dia 3 de julho de 2024 pela promotoria de Justiça do município que destacou a importância de garantir a lisura dos processos seletivos e o direito dos cidadãos. No pedido, o MPAM requereu além da suspensão imediata do concurso, a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil pelo descumprimento da ordem.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar