O pronunciamento foi feito durante uma coletiva de imprensa neste domingo.
Na manhã deste domingo 02/06, as advogadas de Cleusimar e Ademar Cardoso, e da rede de salões de beleza que pertence à família, se pronunciaram sobre o caso. Cleusimar, Ademar e mais três funcionários da empresa foram presos, na semana passada, suspeitos de integrarem um grupo criminoso que comercializava e incentivava o uso de anestésico para animais.
- Integrantes de seita são presos por fornecer e incentivar uso de anestésico para animais
- De janeiro até maio, Amazonas registrou 428 casos confirmados de esporotricose humana
De acordo com a advogada Lidiane Roque, a rede de salões de beleza que pertence à família não praticava atividades ilícitas.
Ainda segundo a defesa, a família é depende de drogas, e Cleusimar chegou a oferecer a substância ilícita para a advogada.
Em contraponto com o que alega a defesa, a Polícia Civil apreendeu, na semana passada, tanto na casa da família, como em um dos salões de beleza, centenas de seringas, agulhas e frascos de ketamina. Além disso, durante uma coletiva de imprensa, o delegado Cícero Túlio disse que a droga era comercializada nos salões e que funcionários relataram que eram obrigados a usar e a oferecer as substâncias aos clientes.
A advogada Nauzila Campos, que faz parte da defesa, disse que se a Polícia tivesse agido antes, Djidja não teria morrido.
Nauzila também questionou a atuação da Polícia perguntando porque os fornecedores da droga ainda não foram presos.
No sábado 01/06, a Justiça do Amazonas manteve a prisão preventiva do maquiador Marlisson Vasconcelos, após ele passar por uma audiência de custódia. Marlisson se entregou à polícia na última sexta-feira 31/05, após passar dois dias foragido. Ele é apontado como um dos fornecedores de ketamina para os familiares de Djidja Cardoso.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar