Ao todo, foram enviadas à Secretaria do Meio Ambiente do Amazonas (Sema) 57 propostas de projetos de Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+). Desse total, apenas 21 proposituras foram habilitadas, com capacidade de gerar mais de 163 milhões de Toneladas de Carbono Equivalente (tCO2e) em créditos, ao longo de 30 anos.
As iniciativas contemplam atividades em áreas, como restauração florestal, turismo de base comunitária, bioeconomia e incentivo a cadeias produtivas locais (incluindo manejo do pirarucu, extração de óleos, manejo madeireiro e não-madeireiro, entre outros). Os resultados positivos de redução do desmatamento, obtidos por meio das iniciativas, serão transformados em créditos de carbono e comercializados pela empresa vencedora.
As iniciativas devem gerar benefícios diretos para 8.050 famílias, em 483 comunidades. Tais projetos podem gerar mais de R$ 8 bilhões em créditos de carbono. O governador do Amazonas, Wilson Lima, destaca o diferencial do programa de redução de emissões.
Nesta estratégia, 50% dos recursos captados devem ser investidos diretamente em melhorias nas Unidades de Conservação (UC’s), onde os créditos foram gerados, enquanto os outros 50% serão destinados ao Fundo Estadual de Mudanças Climáticas (Femucs) para melhorar as estruturas da gestão ambiental. Outra meta é garantir a sustentabilidade financeira do “Guardiões da Floresta”, maior programa de pagamentos por serviços ambientais do mundo.
Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação / Sema