O crescimento desordenado da capital amazonense trouxe problemas graves ao meio ambiente. Problemas que se tornaram crônicos ao longo de décadas. A degradação dos igarapés de Manaus tem gerado debates entre autoridades ambientais que buscam soluções para toda essa poluição. A discussão mais recente, aconteceu na sede do Tribunal de Contas do Amazonas, onde foi realizado um seminário para discutir o tema. O objetivo é discutir sobre ocupação das margens dos igarapés, a baixa infraestrutura nesse locais, afirma Alexandre Ribas, que é diretor da Escola de Contas.
Para o Procurador de Contas do TCE, Rui Marcelo, a ideia do debate é fazer a indução de políticas públicas para o desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos do Amazonas.
Toda essa preocupação leva em conta que a capital amazonense possui mais de 1600 áreas consideradas críticas para desastres ambientais, justamente nas margens dos igarapés. Durante o debate, o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro, disse que é preciso universalizar o esgotamento sanitário da capital, mas que isso só deve acontecer em 2033.
A qualidade da água dos igarapés de Manaus também foi debatido no seminário, inclusive, as autoridades de meio ambiente defenderam a regulamentação das ocupações de flutuantes nas bacias hídricas no entorno de Manaus.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Internet