Os efeitos da maior estiagem das últimas décadas ainda são sentidos, inclusive, na venda de passagens fluviais, que caíram drasticamente, desde que que as águas começaram a descer. Nem o período de final de ano, tem motivado os amazonenses a encararem uma viagem de barco para os municípios da região, como explica o vendedor de passagens, Anderson Moreira.
Com a subida dos Rios, aos poucos, a navegação vai se estabilizando na região. Mas por causa da estiagem prolongada, os Rios da bacia amazônica estão enchendo de maneira lenta. A cheia do Rio Negro, por exemplo, está abaixo da média para o período, como afirma Jussara Cury, que é pesquisadora do Serviço Geológico do Brasil.
Para se ter a normalidade é preciso ter uma combinação de fatores, incluindo, a incidência de chuvas nas cabeceiras dos Rios. Segundo Jussara Cury, no alto Solimões, as cordilheiras dos andes já influencia a enchente na região de Tabatinga, que fica na tríplice fronteira, do Brasil, Peru e Colômbia.
A enchente abaixo da média para o período pode indicar que em 2024, os amazonenses podem não sofrer tanto com a subida das águas, já que podemos não ter uma cheia severa.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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