Os problemas no aterro sanitário da capital amazonense são antigos. A montanha de lixo já chega a 60 metros de altura, ocupando uma área equivalente a 75 campos de futebol. A capacidade do de operação já é limitada. Com iminência de colapso, o tema foi parar mais uma vez, na plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas. O Deputado Estadual Daniel Almeida destacou que o problema é antigo e que requer solução imediata.
A solução é a desativar o atual lixão e construir um novo aterro. O problema é que o novo aterro sanitário foi construído em um ramal no quilômetro 12 da BR 174. A localização do novo depósito de resíduos pode comprometer os lençóis freáticos e degradar a bacia do Tarumã, como afirma o Deputado Ednailson Rozenha.
O deputado Sinésio Campos chegou a propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação do novo aterro sanitário de Manaus. Os deputados dizem que é preciso investigar a concessão de licença feita pelo Ipaam e se o novo “lixão” vai comprometer a segurança dos pousos e decolagens no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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