IBGE aponta redução de pessoas em situação de extrema pobreza, no Amazonas, mas o Estado ainda ocupa posições preocupantes nos âmbitos regional e nacional. Os índices de Educação também apresentaram piora, entre 2021 e 2022.
No Amazonas, 438 mil pessoas vivem em situação de extrema pobreza, isso corresponde a 10,5% da população total do Estado. Na comparação com 2021, houve uma redução de 5,7% no número de pessoas que vivem na extrema pobreza, passando de 16,2%, em 2021, para 10,5%, em 2022. Isso significa que cerca de 226 mil pessoas saíram da extrema pobreza entre 2021 e 2022.Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais de 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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O Estado, também, apresenta alto índice de pobreza, chegando a 8,0%, sendo o segundo no ranking regional com maior quantitativo de pessoas com privação severa das necessidades básicas. O supervisor de Divulgação do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira, explica que apesar da redução, o Amazonas ainda ocupa posições ruins nos âmbitos regional e nacional.
No ranking nacional, com maior percentual de pessoas em situação de extrema pobreza, o Amazonas ocupa a 9ª posição. Esse grupo é liderado pelo Maranhão, com 15,0%; o Acre, com 14,0%; e Alagoas, com 13,1%. Já na área da Educação, o Amazonas, também, ocupa posições preocupantes.
Ainda de acordo com a pesquisa, houve piora no número de jovens que não estudam e nem trabalham, entre 2021 e 2022. As principais causas apontadas foram a falta de oportunidade de trabalho e a evasão escolar.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar